Arquitetura e décor: quatro dicas para cativar a clientela exigente no mercado de luxo
30 de outubro de 2019

Arquitetura e décor: quatro dicas para cativar a clientela exigente no mercado de luxo

Arquitetura e décor: quatro dicas para cativar a clientela exigente no mercado de luxo

Na segunda edição do Masotti Trends, no Shopping Casa & Design, a professora doutora Maria Cristina Zambon foi a responsável pelo talk que apontou os recursos que movem um setor tão exclusivo quanto o de luxo.

 

Arquitetos, designers e decoradores estiveram atentos a mais uma jornada do Masotti Trends - série de talks com conteúdo relevante para os profissionais deste setor, realizada pela Masotti Floripa. Para esta edição, que aconteceu no finalzinho de outubro, o assunto foi o sedutor mercado de luxo e suas peculiaridades. Para falar sobre o tema sem cair em obviedades, a convidada foi a professora Maria Cristina Fleischmann Alves Zambon - doutora em Inteligência Organizacional, com ênfase em Branding Emocional, palestrante e consultora em Marketing Estratégico de Luxo.

 

Com uma bagagem extensa, Maria Cristina apresentou informações densas de modo leve e cativante, sempre com exemplos práticos. Assim, como quem conta uma história, ela apresentou inúmeras dicas para atender e conquistar o mercado que tem a fama de ser o mais exigente e detalhista de todos. 

 

Diante do desafio de se manter relevante no universo de luxo, a especialista explica que é imprescindível criar relações verdadeiras e de ganha-ganha com o consumidor. “É preciso ter empatia com os clientes e se perguntar: o que é luxo para esse cliente? qual dor ele tem e que irei resolver para garantir que algo raro seja entregue nesse processo” explica.

 

Algumas dicas que podem ajudar a ter sucesso neste mercado:

 

1. Branding Pessoal: Em um mercado tão restrito, profissionais são contratados pela sua expertise, mas também pelo seu lifestyle. É preciso ter atenção redobrada na hora de se expor, tanto nas redes sociais da empresa quanto nas pessoais. Ambas são importantes para criar uma conexão e convencer o cliente de que há convergência com o profissional no que se acredita e deseja.

 

2. Consumo de luxo enquanto experiência emocional: No luxo, é comum que a compra ultrapasse a razão. É um consumo pautado em sensações vivenciadas e não apenas na função do objeto ou serviço. Para ganhar esse tipo de consumidor, é preciso pensar minuciosamente em todos os detalhes. Desde a apresentação, passando pela embalagem, o modo como a equipe atende e os critérios de diferenciação. É preciso ter empatia e compreender quais anseios aquele produto ou serviço atende, para então deixar claro que todos os desejos estão sendo cumpridos.

 

3. Boas histórias significam boas vendas: 70% do que aprendemos chegou até nós por meio de histórias. No mercado de luxo, contar histórias é uma oportunidade de embutir as nuances e todo o prestígio dos produtos e serviços. Com uma boa narrativa, pode-se conquistar a confiança e transmitir emoções que irão comover o cliente, aumentando as chances de vendas.

As histórias também servem como uma memória afetiva, pois ao vincular produtos e serviços com situações que foram boas ou que o cliente ainda almeja viver, um vínculo sentimental é criado. 

 

4. Sem medo de inovar: Diferenciais são fundamentais no mercado de luxo, mas para isso é preciso sair da caixinha. Quem trabalha no ramo não pode ter medo de arriscar. Para descobrir o que há de novo, é preciso topar roteiros de viagens inusitados, fazer perguntas sempre que necessário e ir além do que a maioria das pessoas estão consumindo. Só com referências novas e exclusivas é que se cria algo verdadeiramente desejado pelo seleto grupo que consome produtos de luxo.

 

 

Texto: Naiara Lima 
Fotos: Fernando Willadino

 


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